sábado, 27 de abril de 2013

O conto de beedle, o bardo

Vindo de J.K. Rowling, qualquer livro é fruto de altas expectativas, né? E confesso que nem todas as minhas foram saciadas. Achei o livro muito fino, me deu a impressão de que ela estava com preguiça de escrever. Como tantos blogueiros que resenharam este livro, eu o li em uma sentada. Mas fazer o quê? Só nos resta ter paciência e saborear cada mixaria do mundo de Harry Potter que nós é concedida, hahaha.

Os Contos de Beedle, o Bardo contém 5 contos curtos com morais da história bem próprias da autora, como bondade, generosidade, amizade, tolerância e amor. Fora isso, os contos em si não tem muito da magia de Hogwarts que tanto amamos. Acho que sua temática, que gira em torno da vida de bruxos no século XV e seu convívio com trouxas, poderia ter sido muito mais explorada e aprofundada - o que certamente daria mais alegria aos Pottermaníacos.

Uma coisa que sempre me surpreende e diverte nos livros de J. K. é a leveza que é dada ao olhar dos bruxos sobre a vida. Com seu bom humor infantil e sua solidez moral, Alvo Dumbledore é a perfeita figura da sabedoria - talvez por isso ele seja meu personagem preferido. E é aí que a autora salvou o livro, na minha opinião, pois esse bruxo querido faz observações e explicações após cada conto, nos falando sobre detalhes da História dos Bruxos, sobre os acontecimentos causados pelos contos, entre outras delicinhas. E são essas intervenções de Alvo Percival Wulfrico Brian Dumbledore (morro de rir desse "Wulfrico Brian" no nome dele, hahahaha) que tem o poder de trazer ao livro um pouco da magia de Hogwarts, para nosso deleite.

 Em suma, queridos: É o que eu esperava? Não. É o que poderia ter sido? Não.
Mas vale cada centavo e cada segundo? Sim. Com a J. K. sempre vale



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